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DEUS E O MAL

Deus é a causa última de todas as coisas que acontecem no mundo, sejam elas boas ou más. Nada do que acontece está fora do plano da causa última. Negar isso é dizer que Deus não tem o controle de nada neste mundo. Isso reduziria Deus e o tornaria muitíssimo pequeno. Isso seria dizer que tudo acontece por causa dos homens e Deus somente observa os acontecimentos, bem como achar que o pecado foi uma triste surpresa para Deus e que Deus não teve como impedi-lo. 

Deus não é o autor do pecado. Deus é a causa última de todas as coisas, inclusive do mal, mas não podemos acusar a Deus de ser moralmente culpado pelo mal que existe entre nós. Deus não incita ninguém a pecar. A Bíblia diz: “Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta”. Deus não é a causa positiva dos seus pecados porque ele não precisa capacitar você para ser pecador. Você já o é. A Bíblia diz: “Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. (Tiago 1. 14, 15). 

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Deus não deve ser culpado pelos pecados no mundo. Nós próprios somos os únicos culpados pelos nossos pecados. Não tentemos atribuir ao santo Deus o que é nosso. O fato de Deus ter preordenado os pecados dos homens não significa que eles tenham sido forçados a pecar. Eles e nós pecamos exatamente porque queremos. Nada nos levou a pecar senão nossa própria natureza pecaminosa. A fonte do mal está em mim, pecador. Embora o plano de Deus inclua todas as coisas (Efésios 1. 11), a responsabilidade pela prática do mal é da criatura, não do Criador. 

O mal será derrotado um dia. Se Deus é totalmente bom, derrotará o mal. Se ele é onipotente, pode derrotar o mal. O mal ainda não está derrotado. No entanto, no último dia, na volta de Jesus, o mal será totalmente derrotado. A Bíblia diz: “E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (1 Coríntios 15. 24-26).
Pr. Marcello Gomes

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