O propósito eterno de Deus para nós não é nos tornar celebridades, mas pessoas parecidas com Jesus. Nosso destino não é apenas a glória, mas a semelhança ao Rei da Glória. Em Romanos 8.28-30, podemos ver os cinco elos da corrente desse propósito eterno:
1. PRESCIÊNCIA: “... aos que de antemão conheceu...” Deus nos escolheu muito antes de nascermos. O Senhor disse para Jeremias: “Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações”. E Paulo escreveu: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem” (2 Timóteo 2. 19). Deus nos pré-conheceu... isto quer dizer que Deus nos amou desde toda a eternidade.
2.PREDESTINAÇÃO: “... TAMBÉM os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho...” Predestinação é um decreto eterno, soberano, livre e gracioso de Deus. Não fomos nós que escolhemos a Deus, mas Deus nos escolheu em Cristo Jesus antes da fundação do mundo (Efésios 1. 4). Deus não nos escolheu por causa das boas obras, mas para as boas obras. Deus não nos escolheu por causa da santidade, mas para a santidade. Se Deus não nos tivesse escolhido, ninguém se salvaria, uma vez que já nascemos mortos em nossos delitos e pecados. E só Deus poderia nos conceder vida novamente! E a eleição é um grande incentivo à evangelização. É Deus falando há peixes na lagoa lance a rede, pesque!
3. VOCAÇÃO: “... e aos que predestinou, a esses também chamou...”. Deus nos escolheu na eternidade e nos chamou no tempo. Deus nos chamou e chama pela pregação do evangelho. Esse chamado aqui não é apenas o externo, mas o chamado interno e eficaz. O primeiro chega apenas aos ouvidos, mas este, ao coração. Somos chamados quando o Espírito nos arrasta e nos convence do pecado, da justiça e do juízo e nos faz abraçar a Cristo pela fé como nosso único e suficiente Salvador. Todo aquele que o PAI elege vai a JESUS (João 6. 37).
4. JUSTIFICAÇÃO: “... e aos que chamou, a esses também justificou...” Todos aqueles que são eficazmente chamados são justificados, absolvidos da culpa e aceitos como justos através de Jesus Cristo. Justificação é o ato pelo qual Deus nos declara justos pelos méritos de Cristo. A justificação não acontece em nós, mas fora de nós, no tribunal de Deus. A base da justificação é a obra expiatória de Cristo na cruz, o instrumento de apropriação é a fé e o resultado é a paz com Deus.
5. GLORIFICAÇÃO: É a futura glória dos crentes. Os crentes partilharão da glória de Cristo. Mas na mente de Deus isso já é uma realidade: “... e aos que justificou, a esses também glorificou”. Isto significa que Deus vê o fim desde o início. A glorificação é um fato futuro que se dará na segunda vinda de Cristo, mas nos decretos já é um fato consumado. Enfim, no final de tudo: nosso choro cessará, nossas lágrimas estancadas. Não haverá mais luto, nem prato, nem dor (Apocalipse 21. 4). Receberemos um corpo glorificado para morarmos no novo céu e nova terra.
Pr. Marcello Gomes |
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