Antes de ser assunto ao céu, Jesus transmitiu as suas últimas palavras aos seus discípulos (Mateus 28.16-20). Segundo William Barclay, neste último encontro Jesus fez três coisas.
PRIMEIRO, DEU-LHES CERTEZA SOBRE SEU PODER. Não há dúvida de que não havia nada que estivesse fora do poder de alguém que tinha morrido e que tinha conquistado a morte. Agora eram servos de um Senhor cuja autoridade sobre a Terra e o céu estava além de toda dúvida. Em outras palavras, sem o poder de Deus não há obra missionária. A obra de Missões seria um fracasso total sem o poder de Deus. Jesus se aproximou dos discípulos como o chefe supremo do universo. Sendo Deus ele possui todo poder. Sendo mediador, ele recebeu toda autoridade. Sem o poder de Cristo nenhum pecador se converteria, nasceria de novo, sairia da escuridão para a luz.
SEGUNDO, DEU-LHES UMA COMISSÃO. O fazer discípulos envolve, em primeiro lugar, a necessidade do evangelismo ou da pregação do evangelho; mas também subentende um exercício de treinamento e orientação, de forma que esses discípulos sejam melhor firmados e instruídos na plenitude da mensagem das Escrituras Sagradas. É o evangelho todo, para o homem todo, pelo mundo todo!
TERCEIRO, PROMETEU-LHES UMA PRESENÇA. Deve ter sido assombroso para onze homens da Galileia o serem enviados a conquistar o mundo. Inclusive enquanto O ouviam seus corações devem ter duvidado. Mas tão logo foi dada a ordem se pronunciou a promessa. Enviou-os, como a nós, a cumprir a maior tarefa do mundo, mas os acompanhava a maior presença do mundo. Melhor dizendo, a promessa da presença de Cristo é constante. Todos os dias. De segunda à Segunda. de Janeiro a Janeiro. Não há dia, nem hora do dia, em que Cristo não esteja presente com a igreja e seus ministros. A promessa da presença de Cristo é perpétua. “Até a consumação dos séculos”. É Sempre. Jamais terá fim. É nesta vida e depois desta vida. Cristo está dizendo para a igreja: “Nunca te deixarei, nem te desamparei”.
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